Dossiê Manoel Carlos

Como todos devem saber, em poucos dias você será agraciado com mais uma tortura televisiva produzida pelo grande (ai!) Manoel Carlos. Sim, sim, sim, amigos, agora em setembro começará a mais nova novela dele: Viver a Vida.

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Um título lindo, porque a vida é linda, não é mesmo, minha gente? O Leblon é lindo, ser rico é lindo, todo mundo é lindo. Segundo o autor, ele não procura retratar a realidade das pessoas, mas algo muito verossímil (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) à ela.

Mas, para o espanto geral da nação, a nova trama não se passará totalmente no Leblon (todos choram). Será em Búzios, nova inspiração (ai!) do autor. Mas, pra quem ficou triste com a linha de cima, é ÓBVIO que o Leblon servirá para fugir da rotina de Búzios (todos comemoram).

Como todos sabem, tudo acontece no Leblon. A Helena é sempre um porre que tomanocu a novela inteira e no último capítulo tem um final feliz. Aliás, nunca perca o último capítulo, porque é sempre onde 10 dos 11 casais da novela se casam. Porque o casal gay não se casa. É contra a moral e os bons costumes do brasileiro, né?

Enfim, segue uma lista do que o grandioso escritor Maneco (sou íntimo, ok?) possa ter esquecido nessa nova novela. Sabemos que uma coisa ele já esqueceu (alzheimer): Regina Duarte como protagonista.

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Se eu escrever muitas vezes a palavra “realidade”, não ligue. Só quero enfatizar o que o autor chama de real.

1. Helena: isso ele não esquece. Pobre, Regina Duarte, desempregada há tanto tempo e nem o Manoel Carlos quis dar outra chance pra essa brilhante atriz. Uma pena.

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2. Duas primeiras semana da novela em algum país da Europa: é sempre assim. Mostram a boa vida de pessoas que não têm mais nada pra fazer e estão lá a passeio. Um porre, porque aparecem ceninhas mela-cueca bem ao estilo novela mexicana. Passeios no Louvre, felicidade radiante, preocupação ZERO. Ah, claro, todos os brasileiros olham pra isso e pensam: “Sou eu retratado ali”. Claro.

3. Abertura da novela de Tom Jobim: Bossa Nova foi uma das piores contribuições musicais à história da música mundial. Mas essa é realidade musical brasileira, segundo Manoel Carlos. É a música que toca em todos os carros dos LEKS que passam nas ruas com o som no último volume: Garota de Ipanema no Pancadão. É triste pensar que falar mal de Bossa Nova seja heresia na moralista sociedade brasileira: “É a cultura brasileira. Falar mal da Bossa Nova é um ultraje a todos os brasileiros. Inaceitável.” Tá, senta ali, Cláudia. É um estilo de música que é feita pra dormir, pra tocar em dentista enquanto ele extrai um dente seu, em salas de espera, antes de ser eletrocutado na cadeira elétrica…

4. Um país chamado Leblon: O Leblon é o mundo. Manoel Carlos entende tanto de Brasil como a Glória Perez entende de cultura estrangeira. Lá é o paraíso. Todos acordam bem humorados, tomam aquele café especial, nunca há nuvens no céu, o Sol está sempre radiante… perfeito para ir pra praia numa quarta-feira.

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5. Ninguém trabalha: Recheado de madames e dondocas, o legal é viver a vida na high-society, falar mal dos outros e trair o marido. E, claro, andar no calçadão. O núcleo trabalhador não precisa ir muito longe não. Geralmente eles têm uma livraria, um restaurante, um barzinho cult, uma galeria de arte… todos os lugares onde o Maneco possa introduzir a trilha sonora de Bossa Nova ao fundo sem que pareça estranho. No Leblon.

6. Empregadas sempre uniformizadas, estereotipadas e intrometidas: eu sempre peço pra a mulher que vem limpar aqui em casa por um uniforme. O que meus convidados acharão se ela estiver com uma roupa qualquer? Que ela é de casa? Bem-vindo ao mundo mágico de Manoel Carlos. Sem contar que todas elas têm o mesmo estereótipo: são nordestinas ou negras e adoram dar pitacos na vida da patroa.

7. Doutor Moretti: tem que ter um núclero médico na novela. O doutor Moretti ou é o médico da família ou é o médico-chefe ho hospital.

8. Presença em todos os capítulos de Diálogos Macabéicos Infundamentados:

Helena: Vamos tomar água de coco na praia?

Alice: Não posso, hoje vou no Hermes, meu cabeleireiro.

Helena: Hoje vou ao show do Roberto Carlos também.

Alice: Mas o trânsito está caótico. Preciso ir na quitanda.

Helena: Ah, eu gosto de tomates, principalmente quando estão vermelhinhos.

Alice: É verdade. Caótico. Até mais, amiga.

9. Bons livros, bons vinhos, boa comida, boa música: os atores são apreciadores natos da boa vida. Não curtem churrasco na laje com cadeiras de plástico e espetinho de gato. O máximo de pobreza que a novela chega é quando a empregada vai “siacabar” num pagode.

10. Criança insuportável: um jovem ator mirim que acaba com o futuro de sua carreira ao atuar em uma novela de Manoel Carlos. São irritantemente insuportáveis e não conseguem outros papéis.

11. Passeatas de ricaços pelo fim da violência ou de qualquer tema que esteja sendo abordado na novela: COMOVENTE.

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12. Dica cultural “despretensiosa”:

Helena: Betina, vamos passear no calçadão?

Betina: Não, não posso. Hoje vou comprar os ingressos para o espetáculo Hairspray, aqui mesmo no Leblon. Dizem que é ótimo. Quer que eu compre pra você?

Helena: Claro, amiga. Vamos juntas. Estou empolgadíssima.

13. Gêmeos: tara de Manoel Carlos. O RedTube revelou dados dos usuários e o IP do Manoel Carlos era o líder na busca por “hot twins” lá. Eu, hein.

14. Galãs que são passados pra trás pelo grande pegador José Mayer: não importa se o cara é o Rodrigo Santoro, o Reynaldo Giannechini ou o Rodrigo Hilbert. O José Mayer vai traçar no mínimo 5 mulheres gostosonas na novela e os bonitões vão ficar chupando o dedo ou vão ser obrigados a pegar a filha do Manoel Carlos.

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15. Depoimentos reais de problemas sociais com tentativa de lição de moral: a novela para, os atores somem e aparece um depoimento de uma tiazinha que acordou toda babada ouvindo Côncavos e Convexos do Roberto Carlos. Em seguida, ela conta o problema pessoal dela, que, claro, está sendo retratado pela novela. Ô, dó. Nunca surtiu efeito em ninguém.

16. Casal gay: os únicos que não se casam no último capítulo da novela.

17. Vou viajar pro exterior, quero comprar uma BMW, quero comprar uma casa em Búzios: tudo isso é feito em questão de segundos. Compram as coisas como se tivessem comprando um chiclete na padaria.

18. Atrizes que fazem papéis de insuportáveis e são confundidas com vilãs: nas novelas dele não existe vilã ou vilão. Quem chega mais perto são as que pegam o marido das outras. Condenável.

Aí, depois de tudo isso, você diz: mas eu não assisto novela, então, dane-se ele. Realmente, eu também não assisto, mas é novela… sua mãe não perde um capítulo. Você, quando menos espera, senta pra jantar na sala, assiste um mísero capítulo e já sabe de tudo que tá acontecendo na trama super genial desse sensacional autor.

Dia 14 começa a tortura, hein. ARE BABA, rs!

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Não tem programa pra sábado à noite?

tedio

Há quase uma semana atrás, estávamos em um sábado à noite. Aquele sábado típico em que todas as possibilidades que você tem para sair com sua namorada já se esgotaram. Não dava pra ir no cinema, porque já vimos todos os filmes que estão em cartaz. Nem ao shopping, porque corremos 10km no parque pela manhã e o cansaço tava duro de aguentar. Muito menos a uma hamburgueria, porque ela é vegetariana. Ou seja, essa cidade minúscula que é São Paulo não tinha nada de interessante para se fazer.

Como ficar em casa assistindo Zorra Total era a última das opções, tive uma daquelas minhas ideias brilhantes e estúpidas. Falei pra ela: “por que a gente não vai na Igreja Universal?”, e dei risada. Mas para uma ideia ser bem sucedida, você precisa receber o apoio de alguém. E ela achou o máximo. E que grande merda foi ela ter concordado, mas fazer o quê, né? Eu que tinha sugerido.

Como nós não torcemos pra nenhuma religião, pensamos pelo lado positivo: “pode ser uma experiência interessante”. Ô, se pode. Quem não acharia maravilhoso ver um cego enxergando, um mudo falando e um cadeirante andando? Poxa, por que não dar uma chance para conhecer a igreja e encontrar o caminho de Jesus? Hahahahahahaha. Brincadeira, a gente só queria saber quem seria o campeão em risos contidos.

Pegamos nossas coisas e fomos. A Igreja fica a uns 3 quarteirões pra baixo da minhas casa e só sei que ela existe porque dá pra ouvir os berros daqui do meu quarto. Sou quase um evangélico praticante à distância.

Chegando lá, achei que tinhado entrado pra assistir um jogo da Copa em um boteco qualquer, porque tinha um mundo de cadeiras de plástico branca para dar um visual incrível. O culto começou e uma galera foi lá na frente dar testemunhos. Tinha um que era miserável e ficou pobre graças a Jesus. Outra que o marido largou, mas que agora é plenamente feliz porque encontrou o caminho de Jesus. Teve até quem dissesse que teve um encontro com o diabo, e, pela descrição, era o Hellboy. Num sei não se esse pessoal, viu? Andam assistindo muitos filmes.

Tava tudo bem até ali. Vários “Aleluia!” e nada muito especial. Meus risos estavam contidos. Ainda. Foi então que anunciaram que, excepcionalmente naquele dia, fariam o ritual de descarrego. Explicaram que terça não tinha tido porque o pastor teve problemas e então fariam no sábado. GENTE! O que que é isso? É algo que vai além de qualquer experiência mundana, hahaha.

Logo se formou um corredor e todos começaram a passar pelo meio. Não sei se baixa o espírito de árabes no pessoal, mas aquilo ali não era português nem fodendo. Era só HALAHALANOTCHANAE pra todos os lados. Eu comecei a rir de uma maneira que nunca tinha rido antes. Sério, é muito engraçado. Aí passaram um óleo na minha testa e berraram: esse aqui está com o diabo no corpo. PRA QUÊ?  P-R-A Q-U-Ê?

Todos fizeram um círculo em mim e começaram a fazer meio que uma urucubaca. Eu deveria ter parado de rir. Sério. Mas não dava, eu tava é chorando de rir (no sentido literal), rindo pra CARALHO, rindo ABSURDAMENTE, enquanto a Lu só tava de canto com a mão na boca segurando a gargalhada.

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O negócio meio que começou a esquentar. Eles ficavam colocando a mão na minha cabeça e falando: O DIABO TÁ FAZENDO ELE CHORAR. XÔÔÔÔ, SATANÁS! Eu já tava começando a ficar puto, porque os caras não paravam. Aí eu dei uma parada na gargalhada e falei “Tá beleza, ele já saiu.. pode parar”. HÁ! Até parece que eles iam largar de mim sem que eu não caísse desmaiado no chão, né. Um malucão insistiu: TU ÉS DIABO, ÉS UM FINGIDOR, O SEU CORPO ESTÁ AMALDIÇOADO PELO SANGUE DO DEMÔNIO. Se só ficasse berrando na minha orelha, beleza, mas eles não paravam de por a mão na minha cabeça, de me puxar… CARALHO! QUE BANDO DE CHATOS DA PORRA!

Não tive dúvidas. O capeta deve ter descido em mim naquela hora. Comecei a dar soco nos caras pra eles me soltarem. Veio um cara e me segurou, meti uma cotovelada na boca do estômago e saí correndo. Ainda empurrei mais uns 3 que tentaram me segurar na porta e tive que dar uma de Usain Bolt até minha casa, porque, acreditem, os caras vieram atrás. E gritando, ainda por cima: SATANÁS SAI DESSE CORPO! SAAAAAAAAAAAAAAAI.

Eu não sei o que esses caras pensam, sinceramente. Se Satanás realmente estiver no corpo de alguém, ele vai encher todos que ficam fazendo essas coisas de porrada. Acreditem, ele não vai querer sair na boa, não.

Que chique! Agora tenho banner

Depois de ter feito o bannerzão lá em cima, agora fiz um pequenininho pra quem quiser colocar no seu blog/site/carro/porta do guarda-roupa.

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Banner: 120×50

Código:

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Se não der certo pra copiar (e não vai dar), me avise. Ou salve a figura e faça seu código mesmo, sei lá.

OS LEK DO BUSÃO

Venho a público extravasar minha revolta contra os LEK do busão. Você, pessoa, deve estar se perguntando… Quem são os LEK do busão? Abaixo darei toda a definição de quem são os manos que  revoltam profundamente a tudo e todos.

Quem são?

São LEKES. Costumam ter aparelho de celular de última geração (melhor que o meu que sou rico… tá, não sou rico e meu celular é pior do que o de qualquer um aqui do blog) e passam por baixo da catraca.

O que fazem?

São assíduos ouvintes de música. Quem foi o filhodumaputa que inventou música para celulares? Sério, se eu pego, mato. Como são pobres e não têm carros pra ouvir som no último volume, costumam andar de ônibus ouvindo sua sonzeira. SEM FONE. SEM FO-NE, PORRA!

Por que incomodam?

Olha, eu não sou muito de ligar para música, porque ouço de tudo… MAS SEMPRE A MESMA? SEMRE OUVIR FUNK? Carai, eu sei de cor e salteado todos os raps/funks do Comando Vermelho. E olha que eu moro em São Paulo.

Como costumam estar trajados?

Essa pergunta é boa.. hahaha.. eles são sempre iguais. Tem um cordão que usam pra prender o celular no pescoço (vide foto abaixo). Geralmente usam boné, moleton (calor de 40 graus = moleton) e bermuda (frio de -5 graus = bermuda). Ligam o som e acham que estão detonando pra gatas.

ps: se não estão de boné, estão com seus cabelos com mechas loiras e cheios de gel.

Devo ter medo?

Sim. Não reclame. Esse pessoal não faz parte do nosso círculo social que curte Ilha de Caras, Paris, Nova York, etc. Não peça pra eles abaixarem o som também.

Por que eles fazem isso?

NÃO SEEEEEEEEI! Outro dia vi um moleque de 10 anos andando com mais 2 molequinhos e se achando o malandro. Óbvio que ele tava com celular no pescoço e ouvindo música alto. Isso deve ser tradição entre os LEK.

Mas se eu ouço música alto, todo mundo olha pra mim. Por que eles não são roubados?

Porque aquele celular não é de propriedade dele. Pegaram a indireta? HEHEHE

Há solução?

Há. Deve haver. Acho que não. Não.

Isso só acontece com você na sua cidade?

Não, isso é mania nacional.

Format C:

Ontem fiz a cagada de formatar meu computador. Depois de 5 anos de uso intensivo, não teve jeito.

Existem três coisas que dão calafrios a uma pessoa: 1. ser corneado; 2. sua namorada aos 15 anos anunciar que está grávida de você; 3. formatar o computador. Disparado formatar o computador é a pior das três, porque as outras tem conserto (he he se é que me entendem he he).  Tudo bem que o computador fica zero bala, mas… não existe DVD’s de 80Gb pra fazer um backup completo. Dá preguiça gravar 10 bilhões de CD’s para nem saber onde você enfiou aquela música do Fat Family que você tanto curtia.

Pensei: “Foda-se, já salvei as pastas de documentos que têm coisas importantes da minha família, alguns programas que vou precisar… acho que o resto não precisa mais mesmo”. E realmente eu não lembrava de outras coisas pra salvar.

Coloquei o CD do Windows XP. Fiquei apertando del até entrar na Bios pra dar boot pelo CD. Quem não entendeu nada é uma pessoa feliz, porque você nunca deve ter formatado um computador na vida.

Feito isso, começou a inicialização para instalar. Aparece aquela tela azul com letras brancas semelhante a que você usava pra jogar Elifoot 2 em DOS. Ou Prince of Persia. Me senti na década de 80 usando um 486. É péssimo. Como a Microsoft não inventou nada mais moderno pra formatar o computador? Sei lá, um botão no Windows que diga “apaga essa porra e salva os arquivos que esqueci de gravar em algum lugar sem ter que apertar F8 pra confirmar, C pra criar, F3 pra Cancelar.” Não, não existe. Aí você põe pra formatar e é a partir desse momento que seu mundo desaba.

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Você fica olhando o carregar das porcentagens fixamente, pensando “qual foi a merda que eu esqueci de salvar”. Engraçado é que nessa hora você esquece que tem Alzheimer e lembra de tudo. PUTA QUE PARIU AS FOTOS! CARALHO, CANCELAR, CANCELAR, F3, F3… já era. Sem volta. Sorte a minha que eu tinha gravado as minhas fotos há uns tempos atrás. AS MINHAS. Só esqueci as do casamento da minha irmã, mas tá ela nem vai ligar HAHAHA. Comecei a suar frio. Ela vai me matar, certeza. A sorte é que ela não vai desconfiar tão cedo, então já fui no Google procurei fotos de casamentos e fiz umas montagens no Paint mesmo (ainda não instalei o Photoshop, porque ocupava muito espaço no DVD). Ah, pra tudo tem uma solução… ou não. Se ela quiser fotos do casamento dela, que case com outro. Já era. Formatou. Tchau.

Aí continua 52%, 53%… CARALHO! O IMPOSTO DE RENDA DO MEU PAI! Pãtz! Meu pai nunca mexeu aqui no computador. Ele só mexe uma vez ao ano apenas para fazer o Imposto de Renda pra família toda. Quando digo família toda, leia: parentes, primos, etc. Ah, ele que refaça. Quem mandou pagar imposto? hahahaha. Vou morrer (2).

Com o cu na lama já, lembrei que esqueci de gravar minhas músicas. Ah, quem liga pra 25.000 músicas, quando se perdeu o IR do pai e as fotos do casamento da irmã? Ninguém. Dá pra baixar uma a uma novamente. Mas tudo tem sempre o lado positivo: salvei todos os banners do teletube, todos os trabalhos de faculdade que já entreguei há décadas, o programa Convert WMV to AVI, e mais uma infinidade de coisas que me podem ser úteis no futuro. Tô feliz da vida. Meu computador continuou a mesma merda, perdi tudo que era importante pros outros e continuo com fimose.

TOMANOCU.

Como ficar rico sem fazer nada (método 100% garantido)

notas

Mentira, enganação dizer que você não vai fazer nada, mas é pouca coisa. Juro. E dá pra ganhar quanto dinheiro você quiser. Depende da sua disposição, apenas.

Vale escalarecer que meu método infalível não consiste em nenhum clique a sites maliciosos (clique aqui agora, rs) e nem a fazer jogos de búzios, tarô ou de trazer a mulher amada com R$50 milhões na conta corrente. É mais simples e ao mesmo tempo mais trabalhoso.

Vamos lá. Como todos devem saber, a Mega-Sena estava acumulada em R$58,8 milhões. Com essa dinheirama em jogo, todos correram pra lotérica pra fazer sua fézinha. E todos gastaram dinheiro com isso. E uma pessoa faturou essa bolada. De todas as apostas, apenas UM infeliz acertou.

ganhadorProva de que o salário mínimo aumentou

Eu, como todo brasileiro, sonho em ser milionário apenas acertando na Mega-Sena (e quem nunca sonhou com isso?). Portanto, não tive dúvidas: fiz logo 200 jogos pra esse sorteio pra ter mais chances de ganhar. Então, 200 x R$1,75 = R$350. Não sei se todos sabem, mas a probabilidade de alguém acertar na Mega-Sena é de UMA em 50.063.860.

Óbvio que fui mais inteligente do que todos que estão lendo neste exato momento, porque, até então, ninguém conhecia minha fórmula secreta. Eu fiz as 200 apostas, mas em um papel aqui em casa (ou seja, eu não gastei dinheiro, apenas economizei o que iria gastar). Passei uma hora fazendo combinações numéricas para totalizar os 200 jogos. Como o resultado saiu sábado, gastei mais meia hora pra conferir. O máximo que consegui foram cinco ternos (italianos) e alguns duques (2 acertos). De resto, passei bem longe.

Ou seja, em apenas 1h30 de um sábado (conta hora extra nos finais de semana, né, rs), faturei R$350 sem fazer nada. Limpinho. Tá na minha conta. Se quiserem conferir, meu banco é o Santander, conta 3400-0 e a senha é 322440.

Agora, se eu consegui R$350 com isso, pense que você pode fazer quantas apostas quiser. É como ter dinheiro infinito no Banco Imobiliário ou usar o O’matic no Elifoot 98. Pra poupar tempo, use algum site randômico na internet, faça 1000 apostas e você gastará no máximo 20 minutos do seu tempo e mais uma hora pra conferir. Logo, 1000 x R$1,75 = R$1750 em apenas 1h20. Como a Mega-Sena faz sorteio toda quarta e sábado, dá pra tirar semanalmente R$3500. Mensalmente, a grana aumenta pra R$14.000. Agora me diz: que chefe super diretor rola grossa fodidão ganha esse dinheiro por mês? Menos de 0,001% das pessoas. E você, com apenas essas dicas simples, pode ganhar também só lendo o Isso Só Acontece Comigo.

Aí você irá me perguntar: “E se eu, por um acaso extremo do destino, acertar os números?”. Eu lhe responderia: continue apostando muito mais, porque aí as chances de você ganhar na Mega-Sena de novo são elevadas ao quadrado, ou seja, 2.500.000.000.000.000, RS.

Sério. É mais fácil eu e mais duas pessoas que estão lendo sermos canonizados do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais quatro carinhas sermos astronautas do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais 99 pessoas tirarmos um Royal Flush na primeira mão do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais quatro sermos atingidos por uma peça de avião caindo do céu do que alguém acertar na Mega-Sena. Diante dessas prováveis situações, sugiro que façam o esquema que descrevi. É uma forma justa, honesta e digna de ficar rico.

Pois bem, pra quarta-feira parece que vão pagar R$25 milhões pro acertador. Já tô arquitetando 2000 apostas. R$3500 garantidos. E aí, quem fecha comigo um bolão?

Bruno Predolin, vulgo B!, é desempregado e, por isso, fica pensando em coisas mirabolantes para ganhar dinheiro sem levantar da cadeira do computador. Tem blog próprio e usa seu Twitter para rir do Tutimaravilha.

Como ferrar com o feriado do seu amigo

Eu juro que sou santo, que não faço as coisas por maldade. Sou considerado o bom garoto, que toda mãe sonha em ter como genro, hahahaha. Essa eu inventei pra me autopromover.

Pois bem… certo feriado, viajamos de galera para a praia, na casa de um amigo. E sempre quando rola alguma viagem de galera, por mais que a pessoa já tenha passado dos seus 20 e poucos anos, ainda teima em passar pasta de dente na sua cara enquanto você dorme, acabar com seu desodorante despejando tudo por baixo da porta ou pela fechadura pra te acordar, jogar suas coisas na piscina… pois é, amigos sem noção ainda fazem esses tipos de coisa. E esse amigo tem nome, que será preservado para eu não sofrer retaliações futuras.

No primeiro dia do feriado, saímos à noite para ir tomar um açaí. Tudo muito bom, tudo muito bem, até que uma hora esse amigo, que a partir de agora chamarei de Pedro, encontrou um grande amigo de infância na mesa ao lado. Saiu de nossa mesa e, como estávamos putos com suas encheções, decidimos bolar um plano maligno para zoá-lo.

– E aí, que que a gente vai fazer?, perguntou Norberto (nome fictício… e bem fictício MESMO. Por um acaso alguém tem algum amigo com esse nome? hahahaha não, né).

– Que tal se a gente tirar o shampoo dele e colocar BLONDOR (usado para clarear o cabelo)?, respondeu Malaquias (vai vendo os nomes fictícios, vai vendo hahaha)

– Mas aí precisaria de Sol para secar e talvez não desse muito certo. Por que a gente não coloca laxante na bebida dele?, perguntei.

Os olhos de todos sentados à mesa brilharam. Puta merda, laxante era uma ideia fenomenal. Como ninguém tinha pensado nisso há 15 anos quando nos tornamos amigo do figuraça na primeira série do ensino fundamental? hahahaha.

– Tá. Então a gente precisa passar na farmácia, disse Joana (chega, não vou mais falar que todos os nomes serão fictícios, ok? hehehe).

– Ok, finja que você está com cólica que aí a gente fala que vai ter que parar, respondi.

Ótimo, que plano perfeito. Que audácia. Nunca nos sentimos tão maldosos assim, hehehe.

Quando ele voltou pra mesa, umas 2 horas depois, já tava na hora de ir embora. Pagamos a conta e, como combinado, paramos na farmácia. Óbvio que o Pedro (o que será zoado) reclamou disso.

Desceram Malaquias e Joana e foram comprar o laxante para a brincadeirinha inocente que faríamos com o Pedro no dia seguinte. Quando eles chegaram à farmácia, havia dois tipos de laxante: o óleo para os rins e o laxante tradicional. Optamos pelo laxante, claro. O óleo para rins era muito mais caro.

Ah, e claro que fizemos tudo de um modo seguro. Obviamente que perguntamos ao farmacêutico quantos comprimidos deveriam ser comprados para fazer cagar sem problemas. Ele respondeu que 1 era meio fraco, mas que 2 daria um resultado excelente. Compramos 5.

De posse dos comprimidos e com risadinhas toda vez que nos entreolhávamos, fomos pra casa dormir. No dia seguinte, acordamos cedo, fomos pra praia e voltamos para fazer um churrasquinho. Com o Pedro, nosso churrasqueiro oficial, ocupado, poderíamos moer os comprimidos e despejar na bebida dele. E foi isso que, de fato, aconteceu. Enquanto ele fazia o churrasco, pegamos a cerveja, sem que ele notasse, e colocamos os comprimidos. Entre uma carne e outra que ele virava na churrasqueira, um passava e dava uma mexidinha na cerveja, hehehe. Só pra não correr o perigo de não fazer efeito. Ele é grande, vai que não dá certo, né. Só pra garantir, hahaha.

Bom, o farmacêutico disse que em até 8 horas o remédio faz efeito. Nossa, nem precisou disso. Saímos para jogar um futebolzinho de tarde na praia e, quando estávamos chegando, ele parou no meio da rua e gritou: PUUUUUUUUTZZZ, preciso cagar.

Rindo que nem uns féladaputas pelo acontecido, falamos: ah, pára com isso, cagão, vamos jogar bola logo. E fomos… há mais de 1km de distância, só pra sacanear, hahaha.

Começamos a jogar e num deu nem um minuto pra ele parar. Ele foi em uma dividida e fez uma abertura nas pernas em que você sente que o cara se cagou todo, hahaha. Foi instantâneo: “Ô, entra aí no meu lugar… não tá dando mais pra jogar”. Óbvio que ríamos muito sem que ele desconfiasse de nada, pois, dar caganeira, às vezes, é normal pra qualquer um.

Ele não aguentou nem 1 minuto sentado e foi embora, com nossos gritos de CAGÃO, TANGA FROUXA, BORRADO, etc. Jogamos mais um pouco e voltamos para o apartamento para ver se ele ainda estava por lá entalado. Mas nem tava.

Anoiteceu e saímos para uma pizzaria. Ah, esqueci de mencionar que todos nós estávamos em casal, exceto ele. Lá na pizzaria ele ia encontrar a menina que ele tava dando uns beijos há umas semanas e não poderia fazer feio. E, caras, a menina era realmente bonita. Talvez uma das melhores que ele já pegou na carreira dele. Coitado… hahahahaha!

Enquanto comíamos, ele apenas juntava as mãos na cabeça, como que rezando e suando frio. Sério, dava pra ver as gotas na cabeça dele se formando. Novamente: coitado… hahahaha. Ele não aguentou e foi ao banheiro, mas voltou rapidinho.

– E aí, que que aconteceu?, perguntou Malaquias (tô arrependido de ter criado um nome fictício tão bizarro hahaha)

– Cara, não tem como cagar nesse banheiro. A privada NÃO TEM PORTA. Quem tá mijando consegue ver quem tá cagando.

Quando ele falou isso, minhas bochechas já doíam de tanto que eu estava rindo. E quem chegou nesse momento? Sua peguete de 1 semana, o encontrando suado e em situação crítica. Pô, ele estragou nossa pizzada e não estava aguentando mais e até falou pra peguete: “Vamos pra um barzinho, a gente já tava indo embora mesmo”. Nem estávamos. FDP.

Pagamos a conta e entramos no carro. Ele implorava: PELAMORDEDEUS, a gente precisa passar em casa. Obviamente que fazíamos um joguinho de NÃO, NÃO VAMOS PASSAR, PARA DE CHORAR. Ele suplicou. Coitado, hahahaha. Voltamos pro apartamento. Ele pegou a chave e subiu correndo, desesperado. Subimos atrás e colamos o ouvido na porta para escutar. CAAAAAARA, ele abortou alguém ali na privada, não era possível. O barulho era sem parar… MESMO.

Ele falou que estava aliviado e fomos para o barzinho. Chegamos lá e já voltamos, porque era tarde e estava cheio. Ninguém queria realmente sair. Queríamos era ter comido mais pizza, mas o puto do cagão tinha que ir embora. Ferrou com nosso rolê e acabou nem encontrando com sua peguete, hehehe.

Quando chegamos em casa, ficamos lá jogando Poker durante à noite e ele foi sozinho pro apartamento da vizinha, porque tava tendo uma festinha por lá. Jogamos, jogamos, jogamos e, quase duas da manhã, todos foram dormir. Só eu e o Norberto ficamos acordados jogando Winning Eleven. Lá pelas 4 da manhã, Pedro abriu a porta do apartamento e foi procurar por alguém acordado.Vi ele e falei:

– E aí, Pedrão, acabou a festa lá?

– Não, não… só vim dar uma cagadinha.

Não sabemos o que se passou nos outros dias, porque voltamos pra São Paulo. O mais engraçado de tudo isso é que até hoje não contamos nada pra ele. E essa história já tem 2 anos, hahaha. Hoje, toda vez que falamos de problemas intestinais nos nossos jantares, lembramos disso e rimos pra cacete. Sem que ele saiba, claro. Aliás, será que ele vai ler isso? Ele nunca lê meu blog… acho. Merda, como faz pra apagar?

apagar

O dia que quase fiquei com ficha suja na polícia

Quando eu digo que tudo só acontece comigo, ninguém acredita. Ou acreditam, sei lá. Hoje, por exemplo, é um bom dia pra acreditar, porque agora sou procurado em 26 Estados e no Distriro Federal (coitado, por que todo mundo fala dele à parte?) por assalto a mão armada. Tá, é mentira, mas quase que fico com a ficha suja na polícia por um maldito relógio.

Hoje, como todos os dias dessa minha vida de camelo, peguei ônibus para voltar do trabalho. E todos sabem como são os ônibus às 18h em São Paulo. São lotados,  com a maior diversidade de pessoas em um só lugar e, consequentemente, a maior mistura de odores do planeta. Sério, se eu pudesse definir, diria que é inaguentável (se essa palavra que não existe entrar no dicionário, claro).

Entrei no busão já sendo esmagado por aquele bando de pessoas que não conseguem esperar pelo próximo que está por vir e tentei me arrumar em um canto qualquer. Eu suporto de tudo, menos ser encoxado. Puta, se tem algo que eu fico puto é quando algum viado quer passar por trás de mim de qualquer jeito, mesmo não tendo como.  Mas tudo bem, deveria ter só umas 78 pessoas de pé ali naquele momento, tava tranquilo.

Fiquei quase encostado em um cara que tava sentado e me esquivando ao máximo para não tocar nele. Ah, outra coisa que me deixa puto é quando estou sentado (ou seja… NUNCA) e alguém fica roçando suas partes baixas em qualquer parte do meu corpo. Sinceramente? Eu torço para que o pinto do cara caia naquele exato momento. Mas essa é a vida de cão de quem ainda não trabalhou o suficiente pra poder andar de carro blindado dirigido por motoristas particulares.

Bom, o cara que estava sentado, logo que cheguei, já me lançou olhares meio maliciosos. Eu entendi que era um olhar malicioso, porque várias gatas olham pra mim com aquele olhar. Tá, ninguém olha pra mim e o cara era gay. Tinha bem o estereótipo daqueles caras… gays. Roupa, cabelo, estilo… enfim, eu não tinha como sequer por o pé pro lado ou pisotearia a cabeça de uma criança. Além de todo aquele sufoco de ônibus cheio, eu tinha que aguentar mais esse puto me secando. “Tudo bem, Bruno. Você é tranquilo, tá tranquilo e isso é passageiro (sem trocadilhos, por favor)”, pensei eu.

Depois de 20 minutos naquele gingado do ônibus, percebi que ele não estava olhando pras minhas formas torneadas ou pro meu sorriso estonteante. Ele olhava somente pro meu relógio, um Bvlgari falsificado da 25 de março. Achei bem estranho, mas fazer o quê? Vai ver ele tem fixação por relógios, sei lá.

Mais uns minutos andando e um pessoal que tava na frente tava querendo descer e isso gerou um empurra-empurra. Isso é outra coisa que eu não entendo. Se alguém vai descer, por que, em um ônibus lotado, fica lá na frente até chegar o seu ponto? Por que não vai pro fundo, merda? Terceira coisa que me deixa puto em um ônibus. Finalmente, depois dessa pequena confusão, consegui voltar pra minha posição original e ficar perto do rapaz alegre.

Quando levantei a mão para segurar novamente, vi que o cara acompanhou todo meu movimento. Pior: notei que meu relógio não estava mais no meu pulso e que ele estava guardando alguma coisa na mala. Nossa, pensei “Puta merda, essa viado roubou meu relógio”. Mas aí repensei “Pô, mas que crédito se dá a um ladrão gay? Nenhum, né”. Dane-se. Aquele cara me roubou e eu ia pegar o relógio de volta a qualquer custo. Não paguei 25 reais à toa, hehehe.

Bolei um plano mental ótimo na minha cabeça pra conseguir o relógio em poucos segundos. Aquele cara ia ver o que é bom pra tosse (xarope? não! rs, piada sem graça). Fiquei ali esperando o povão descer em um ponto onde quase todos descem. Se ele descesse, daria uma de maníaco e iria atrás dele até onde ele fosse. Até na Parada Gay, eu iria, rs.. NÃO. Se ele ficasse, torceria absurdos pra pessoa do lado dele se levantar. E foi isso que aconteceu. Nem liguei que tinha uma velhinha com seus 105 anos de pé e sentei do lado do malandro. Pô, meu relógio era de marca e eu estava diante de um assaltante perigoso e diferenciado. Precisava salvar o dia.

Logo que sentei, dei uma olhada geral pelo ônibus e vi que ninguém estava olhando. Hora de agir, então. Saquei meu guarda-chuva da mala cuidadosamente. Coloquei na barriga dele, cheguei bem perto do ouvido dele e falei “Passa o relógio ou eu te mato aqui mesmo”. Ninguém desconfiou, porque do jeito que aquele cara me olhava, o pessoal jurava que um casal gay estava nascendo em um encontro no busão. Ó, que coisa maravilhosa.

Ele nem titubeou e colocou o relógio dentro da minha mala. Fechei minha mala e desci no ponto seguinte, achando que tinha feito o maior roubo de um roubo de uma coisa minha da história. Já tava até me vendo no Arquivo Confidencial do Faustão. Mas, quando abri a mala, não tinha nem um relógio Bvlgari lá. Tinha um Rolex só. Pensei “Puta que pariu. Esse cara deve roubar tantos relógios das pessoas e colocou qualquer um na minha mala.”

Quando olhei pra frente, vi o cara dando xilique e vindo em minha direção com um policial ao lado, gritando: “É ele, é ele, é ele. Pega ladrão! Pega ladrão!”. Ele tinha descido no ponto depois do meu e, por sorte (dele… e minha também), havia um carro da polícia passando pelo local.

Porra, eu não tava entendendo mais merda nenhuma naquela altura. O cara me assaltou e chamou a polícia por eu ter roubado meu próprio relógio dele? Que caraio! Juro, tava perdidaço. O policial saiu do carro, mandou que eu não me mexesse e pediu que eu o acompanhasse até a delegacia para prestar alguns esclarecimentos. Ótimo, pensei eu. Assim, poderei desmascarar o farsante, porque EU ia ser preso por assalto a mão armada e não ele.

Chegando na delegacia, quanta confusão. Dei meu depoimento dizendo que ele tinha roubado meu relógio e ele dizendo que eu havia roubado o dele. E, para os dois, foi isso que aconteceu mesmo. Foi quando os policiais nos colocaram frente a frente para debater. Perguntei porque ele olhava tanto pro relógio e ele disse que nunca tinha visto um tão solto em um pulso. Óbvio que ia deduzir que ele roubou, mas enquanto eu gesticulava para explicar que poderia ter sido outro pessoa então, senti algo descer do braço pra perto do cotovelo. Quando levantei a manga, vi meu relógio bonitinho e intacto. Puta meeeeeeeeeeeeerda… não me contive e caí na gargalhada na frente de todos. Eles, com cara de “VOCÊ VAI SER PRESO, FDP, EXPLIQUE-SE DIREITO”, ficaram me encarando.

Soluçando de tanto rir, disse que tinha sido um engano. E pra explicar isso? Falei: “Ok.. eu sei que tenho braço, pulso, perna finos HAHAHAHA e, na confusão, HAHAHAHA meu relógio deve ter subido e ficou parado até agora. HAHAHAHA Como ele não parava de olhar pro meu relógio, achei que ele tivesse roubado e por isso decidi assaltá-lo com um guarda-chuva HAHAHAHA para reaver minha perda.”

O delegado olhou, olhou, olhou… e caiu na gargalhada: “HAHAHA.. Você é muito burro. Acho que é o primeiro caso que vejo de um “ladrão” ser assaltado pela vítima. HAHAHAHA”. Olhei com cara de pouco caso, mas sorri pra não ser preso, né, hehehe.

Desfeito o mal entendido, devolvi o Rolex ORIGINAL NOVINHO do cara e fiquei com meu Bvlgari 25 de março. Acho que sou o primeiro “assaltante” liberado na história. Quer saber? Depois de hoje, nunca mais vou querer usar relógio de gente grande. Vou pedir pra minha priminha o relógio da Hello Kitty que é mais adaptável ao meu pulso mesmo e BOA!

Aplicativo do Orkut para o Twitter

Galera, trabalhei duro aqui esse tempo que fiquei sem postar e finalmente consegui fazer um aplicativo para ter o Orkut no Twitter. Agora, consigo ter os dois, sem sair da página do Twitter. Não é fantástico, minha gente?

Entrem no meu Twitter CLICANDO AQUI e vejam como é simples.

Uma pena que ainda não dê pra clicar nos depoimentos, mas fiquem ligados, pois com toda certeza aperfeiçoarei esse aplicativo.

Obrigado.