Stalingrado, mano?

Eu e meus amigos fomos convocados pra um missão assim… do nada. De uma hora pra outra estávamos em Paris com um mandado de encontrar um tal de King. A gente chegou num beco e avistou o lugar que tava marcado na carta. Chegamos na porta e nada dos 2 grandalhões abrirem a porta pra gente. Eu precisava passar por ali, mas os dois caras com cara de Mao não cediam. Um amigo virou e falou:

– “Descartes isso, não vai dar”. Prossegui andando e disse a ele:

– “Kibutz que pariu, cara! Vamos realizar isso, sim!”

Tentei falar meu fraco francês com os grandalhões com cara de Mao:

– “Je sus Cris to, Monroe?”

Mas essa minha mania de falar gírias atrapalhou tudo. Czar o meu. Eles não entenderam e não deixaram eu entrar. Mas graças Ateus me apareceu um Salvador Dali. O cara era um cara Ghandi e parecia ser o dono Dali. Seria o tal King? Ele ordenou aos caras com cara de Mao que abrissem a porta:

– “Abraham, Lincoln, deixem eles entrarem”. Porra, eles não eram franceses, pensei eu.

– “Ok, King!” responderam os brutamontes.

A gente foi entrando e meu amigo Martin chutou um pé-de-mesa sem querer. Começou a sangrar muito e eu pedi um pouco de Cromwell pra ver se parava o sangramento dele. O cara me veio com um Band-aid, que, por lá, tinha outro nome: aparth-eid! Pedi um também.

– “Quando casar Sahara!” disse o King em tom brincalhão. Mas depois ele perguntou sério:

– “Você Taj Mahal? Consegue continuar pra missão de batalha que eu vou passar pra você?”
– Maomé. Tá doendo bastante. – respondeu ele.

– “Aí Freud tudo! Vou convocar outro então” – disse o King.
Saí em defesa do Martin:

– Martin Luther, King. Eu garanto! Ele ta Confúcio. Ele não pode e não vai desistir dessa nossa missão, num é Martin?”. – perguntei.

– Jacques Costeau vir até aqui, eu vou! – respondeu ele.

Então podem ir. Leiam esse papel aqui e realizem isso o mais rápido possível. OPEP vai levar vocês até a porta. No caminho, OPEP me alertou:

– Fica esperto com o Napoleão. O King disse que ele vai ficar com Bonaparte do que vocês ganharem.

– Beleza, OPEP. Marx avisa o King que eu quero que seja Meiji a Meiji.

Andando pela rua, avistamos 3 garotas semi-nuas e com a Chechênia à mostra. Elas, safadas que eram, faziam uma espécie de joguinho pornô com quem passava. Sem titubear, Jefferson chegou mais perto e elas perguntaram.

– Calcutá?

Ele deu um sorriso e meteu a mão na bunda de uma:

– Tá nesse aqui!

– Tutankhamon na minha bunda, mano? Era só pra apontar, agora vai ter que me pagar em dobro senão eu grito pra polícia, seu pilantra!

Peguei uns trocados e falei:

– Thomas, Jefferson! E Mandela calar a boca.

As biscas pegaram o dinheiro e saíram meio andando, meio em um Trotski rápido. Pela caminhada, vimos mais um monte de coisas estranhas. Tava muito surreal aquilo. De repente, não mais que de repente, sinto uma batida forte.

CACETE, CAÍ DA CAMA!

22 respostas para “Stalingrado, mano?”

  1. Você conseguiu me arrancar risadas marxismas, no meu de chatisse. Meus engenls, eu tô rindo muito! De verdade. Acho que não consigo essa criatividade toda pra escrever uma história, só inventando gírias mesmo. muito bom. 🙂

  2. Nossa, há muito tempo n me deparava com coisas tão gostosas de ler, obrigado por esta oportunidade, de
    verdade.eu simplesmente…adorei.
    Tenta add meu blog por favor,estou tentando colocar lá coisas assim…de interesse mesmo, diversão, ajuda,enfim.
    parabéns de coração.
    abrs.
    Lele

  3. “heheh eu super inteligente tive que pensar mil horas pra entender………………… hahah muito bom”

    Então você não é super, muito menos inteligente.
    RÁ.

  4. ei macaco, tempo todo ele fala de personagens historicos tipo : martin luther king, carl marx, napoleao bonaparte. hahahahahahaha muito boa essa bruno

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